O Ministério da Cultura, por meio da Cinemateca Brasileira, em parceria com a Secretaria de Cultura, através
da Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), lança uma caixa de
12 DVDs comemorativa aos 100 anos de cinema na Bahia – “BAHIA, 100 ANOS DE CINEMA”.
Todo o projeto teve a curadoria de Joel de Almeida, cineasta, e dos professores e pesquisadores do cinema brasileiro, Rubens Machado Jr., Carlos Alberto Mattos e Maria do Socorro Carvalho que selecionaram 30 títulos representativos desse primeiro centenário do cinema no Estado.
Além de filmes contemporâneos de maior circulação como “Eu me Lembro”, realizado por Edgard Navarro em
2005; a seleção traz algumas raridades nunca antes editadas em formato digital, como é o caso de “Caveira
My Friend”(1970), de Alvaro Guimarães; “Diamante Bruto”(1977), de Orlando Senna; e “O Mágico e o
Delegado”(1983), de Fernando Coni Campos.
Os precursores da arte cinematográfica na Bahia também se fazem presentes. De Alexandre Robatto Filho,
com o curta “Vadiação” (1954), a Luiz Paulino dos Santos, diretor de “Um Dia na Rampa” (1960), passando por
Trigueirinho Neto e o seu seminal “Bahia de Todos os Santos”(1960), a compilação presta homenagem a
Roberto Pires e Glauber Rocha, patronos do cinema baiano.
“Redenção”(1958) e “A Grande Feira” (1961), ambos filmados por Pires, são marcos do primeiro ciclo de
cinematográfico no Estado. Os trabalhos iniciais de Glauber Rocha, “Pátio” (1956) e “Barravento” (1961) não
são menos essenciais.
Destaque especial para o segmento de documentários que resgata obras de grande valor histórico, cultural e
artístico como “A Morte das Velas do Recôncavo” (1976), de Guido Araújo; “Sinais de Chuva” (1976), de Olney
São Paulo; “Gato/Capoeira” (1979), de Mario Cravo Neto; “Comunidade do Maciel – há uma gota de sangue
em cada poema” (1973), de Tuna Espinheira; e “Memória de Deus e do Diabo no Monte Santo e Cocorobó”
(1984), de Agnaldo Siri Azevedo.
Completam a seleção retratos documentais de grandes artistas locais como “Samba Riachão”(2001), de Jorge
Alfredo; e “O Capeta Carybé”, também de Agnaldo Siri Azevedo.
Fonte: Dimas
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